Comunicado: Amas da Segurança Social esperam resposta do Ministro Vieira da Silva sobre as ameaças de que são alvo
Caras Colegas.
Na sequência da carta aberta dirigida ao Ministro do Trabalho e Segurança Social, a APRA tomou a iniciativa de enviar o comunicado abaixo para a comunicação social, no sentido de divulgar as situações das Amas das áreas do Porto e de Lisboa.
Exmos/as. Srs/as. Jornalistas,
A APRA (Associação das
Profissionais do Regime de Amas) enviou hoje uma carta ao Ministro do
Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, dando conta das ameaças
de que estão a ser alvo as Amas ao serviço da Segurança Social de
Lisboa
e do Porto, depois de ter sido tornado público que estas amas seriam
integradas no âmbito do PREVPAP (Programa de Regularização
Extraordinária dos Vínculos Precários da Administração Pública).
Notícias recentes deram
nota de afirmações da Presidente da CAB (Comissão de Avaliação
Bipartida) do Trabalho e da Segurança Social com a garantia de que as
271 Amas que têm vínculo directo com a Segurança Social tiveram parecer
positivo
e seriam integradas através do PREVPAP.
Esta notícia veio alterar o
comportamento de algumas técnicas dos serviços da Segurança Social de
Lisboa e Porto, que começaram a construir um discurso intimidatório:
- As Amas na região de
Lisboa, estão sob ameaça de não receberem o salário referente ao mês de
agosto, se não trabalharem alguns dias (de descanso) do mês, note-se
que, este período de interrupção sempre foi estabelecido, entre os pais
e as técnicas no ato de inscrição da criança. Esta prática foi cumprida
durante dezenas de anos de trabalho e está prevista no Despacho
Normativo n.º 5/85, de 18 de janeiro;
- As Amas do Porto estão
sob a ameaça de não lhes serem entregues crianças em setembro, o que
representa uma situação de despedimento, caso se recusem a assinar um
contrato de integração de intermediação para a IPSS que as técnicas
terão
escolhido no passado mês de junho.
Por considerarmos estas
ameaças inaceitáveis e consideramos que as mesmas representam um
desrespeito pela orientação que o Ministério do Trabalho e da Segurança
Social, nomeadamente um desrespeito pelas decisões no âmbito do PREVPAP,
escrevemos uma carta ao Sr. Ministro Vieira da Silva a pedir
intervenção urgente.
Enviamos a carta em anexo e estamos ao dispor para mais esclarecimentos.
Pela APRA,
Romana Sousa
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